




Zé Malandro é um jovem que foi escolhido por Deus para fazer três pedidos. Com estes elementos Zé tenta prolongar sua vida na terra usando artimanhas para enganar a Morte e o próprio Diabo. A peça valoriza ritmos populares tocados ao vivo, como o coco de embolada, capoeira e literatura de cordel.
O espetáculo construído de forma colaborativa, “Zé Malandro” nasceu a partir de pesquisas sobre o universos cômico popular nos contos de enganar a morte. O texto partiu a partir de versões de contos de Ricardo Azevedo, Câmara Cascudo, entre outros autores, que retratam o universo dos contos de assombração e de enganar a morte.
A criação dos personagens passou pelo estudo de tipos presentes no imaginário coletivo e característicos da cultura popular brasileira. Estes tipos populares foram potencializados com a busca de um corpo cênico grotesco. Segundo Bakhtin (1993) para entender o grotesco é necessário mergulhar na cultura cômica popular, nas suas inversões de sentidos e no rebaixamento, onde o terrível torna-se risível. O riso grotesco liberta das ideias dominantes e, ao penetrar nesse mundo de inversões, o indivíduo também liberta a sua imaginação. Seguindo esta linha de pensamento o GTI procurou delinear os traços que marcam o rebaixamento e a inversão cômica, em uma encenação feita para a rua, compreendendo-a como um espaço livre, onde circula a diversidade, ideal para a inversão, o rebaixamento, o riso e a manifestação da arte popular.
Público alvo
O espetáculo tem classificação livre
Duração
60 minutos de apresentação
40 minutos para montagem e desmontagem.
Ficha Técnica
Espetáculo: ZÉ MALANDRO
Gênero: Teatro de Rua
Classificação: Livre
Direção: Criação Coletiva
Dramaturgia: Flávia D'ávila e Ricardo Veríssimo
Elenco: Flávia D’ávila, Lukas Lima, Leo Silva, Mateus Rosa e Ricardo Verissimo
Cenografia: Lukas Lima e Flávia D’ávila
Maquiagem – Criação: Lukas Lima
Figurinos - Criação: Flávia D`’avila – Confecção: O grupo
Sonoplastia: Lukas Lima, Mateus Rosa e Flávia D’ávila